sábado, 28 de agosto de 2010

Glee é um pedaço meu que ficou no passado

Joguem suas "raspadinhas"

Hoje foram divulgadas as fotos do elenco de Glee para a segunda temporada da série. Não cheguei a vir neste espaço falar da grata surpresa que tive com o seriado no ano de 2010. Aproveito a oportunidade para tratar deste assunto.


Posso não transparecer, mas sou muito diferente de todo o mundo. Desde muito pequeno demonstrei gostar de coisas muito particulares e que só eu mesmo entedia. Não, caro leitor! Você não está diante de um sadomasoquista, muito menos lendo o blog do Gerson. Simplesmente tinha meu próprio jeito de viver, minha brincadeiras malucas e meu silêncio como companheiro. Fui criado pela TV Cultura enquanto meus pais trabalhavam, vocês devem saber como é isso.


Minhas diferenças na personalidade me fazem ter uma absoluta sensibilidade pelo que me marca. Posso parecer diplomático e nunca desaprovar nada, mas isso é consequência da vida em sociedade. Eu sei sim detectar muito bem as coisas que me tocam o coração. E foi assim com Glee.


Jovens diferentes, engraçados, dramáticos e inquietos que só buscam minutos de felicidade naquilo que eles mais gostam de fazer. Brilhar! Eu adoro brilhar. Mas não tenho exercitado muito esse meu lado visto realidades que encontrei na faculdade.


Porém, quando vejo a superação que os personagens da série passam (seja o deficiente físico que sonha em dançar, a menina negra e gorda que sonha em ser Beyoncé) eu sinto que um dia posso chegar mais perto do que eu sempre sonhei.


Uma amiga (@rafinhalira) me disse uma vez que se tirarmos a parte musical de Glee o seriado seria como um outro qualquer. Concordo plenamente. Porém, a mágica em cada interpretação, o sentimento de estar em busca de ascensão e o melodrama de viver pequenos e bobos conflitos é fascinante. Tais questões me fazem aproximar da história daquelas personagens. E eu gosto muito disso.


Will Schuester (professor do coral) talvez seja um dos personagens mais parecidos comigo. Teve suas chances. Usou seu talento e brilhou. Mas, deixou isso que era tão importante para se tornar um ser humano comum. A maior bobagem que Schuester e eu fizemos.


Glee, acima das críticas da aspirante a Lindsay, Miley Cirrus, é um reencontro com o que há de mais puro e natural do ser humano. É o instinto de querer ter o seu lugar de destaque e ser feliz naquilo que ama fazer.


Eu indico. 


E encerro essa viagem com uma das canções que marcaram o New Directions (coral) na primeira temporada.


"Some will win, some will lose.
Some were born to sing the blues".


É isso!


P.S.: Quem quiser a primeira temporada é só me avisar que faço um DVD'zinho com carinho. O que é bom tem de ser reverberado.

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